Localizada no sertão tocantinense, Caseara foi criada no ano de 1987 e se estabeleceu nas
proximidades do rio Araguaia e as margens do Igarapé conhecido pelos habitantes como lago do
Casé.
O antigo povoado foi construído em torno da exploração do óleo de babaçu, mas não é apenas isso que a cidade tem a oferecer. A proximidade com o Araguaia e o lago do Casé tornou a região um atrativo turístico do estado, principalmente para o ecoturismo de aventura e pesca, principais atrações dos turistas além das praias fluviais e do parque estadual do Cantão.
O município de Caseara possui fauna e flora abundantes, uma vez que o Araguaia abriga cento e cinqüenta espécies de peixes. Porém, toda essa beleza natural está ameaçada de extinção por causa do crescimento econômico e social da cidade ocasionado pela extração dos recursos naturais como a comercialização clandestina da tartaruga de água doce e do pirosca, espécies raras que estão prestes a desaparecer das nossas águas.
Outra atividade que também ameaça o equilíbrio ambiental da região é a extração cada vez mais acentuada das matas como uma das principais fontes de renda da população, com a comercialização de madeiras de lei e desmatamento ilegal para o cultivo agrícola de pequenos produtores e pastagens.
A população em si não percebe as ameaças presentes em todo esse desenvolvimento, estão tão fascinados com as ofertas do progresso e com o espírito de lucro que não percebem os efeitos
negativos do impacto ambiental que isso pode atrair para a nossa região.
Penso que deveria ser elaborados por parte dos nossos dirigentes, projetos de controle extrativista e promoção de práticas sustentáveis de modo que a população se desenvolva, subsista e cresça economicamente sem prejudicar a natureza como todo.
É obvio que essas iniciativas não resolverão todos os problemas citados, mas como dizia meu
falecido bisavô considerado um dos fundadores da cidade, ''são pequenos gestos e ações que
mudarão o mundo, portanto é válido qualquer esforço''.
Autor: Leonardo Amorim, aluno da 2ª série CTAIEM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário